sexta-feira, 26 de julho de 2013

Modais de Transportes: Modal Hidroviário




. MODAL HIDROVIÁRIO: também denominado de modal aquático ou aquaviário, este consiste no transporte de pessoas e mercadorias (cargas) por meio de diferentes embarcações (barcos, lanchas, canoas, navios, balsas etc.) através de vias navegáveis, como rios, lagos, lagoas, oceanos e mares.
 
Sendo assim, o transporte hidroviário abrange tanto o transporte fluvial através de rios, lagos e lagoas quanto o transporte marítimo através de mares abertos (ou costeiros) e os oceanos.
 
No entanto, subtende-se - como vias fluviais navegáveis – os rios de planícies, cujo substrato sedimentar lhes conferem o potencial à navegabilidade.
 
Imagem capturada na Internet (Fonte: Mundo das Tribos)
 
Os rios de planaltos, por sua vez, não são favoráveis para navegação, uma vez que o seu substrato é rochoso, com ocorrência de saltos e cachoeiras em seu percurso, o quê impede o seu uso como hidrovia.
 
No entanto, estes últimos apresentam grande potencial para a produção de energia elétrica através da construção de Usinas Hidrelétricas.  
 
Imagem capturada na Internet (Fonte: Aventureiros por Trilhas e Aventuras)
 
Em comparação aos transportes rodoviário e ferroviário, os transportes hidroviários são bem mais baratos, não só em termos de custos, mas também em capacidade de carga e de impacto ambiental. Além de ser ideal para longas distâncias.
 
A variedade de embarcações é muito grande tanto em termos de tamanho quanto em termos de sua finalidade, sobretudo, quando este é direcionado ao comércio internacional.
 
Há vários tipos de navios de grande porte, como, por exemplo:
 
. Navio de carga geral (destinados ao transporte de carga geral, seca);
 
. Navio frigorífico (equipados com maquinários para refrigeração);
 
. Graneleiros (destinados ao transporte de carga sólida e a granel);

. Navio tanque (destina-se ao transporte de carga líquida a granel, com divisões nos porões, podendo variar a carga desde petróleo, produtos químicos, ácidos, entre outros);

. Navio porta-container (especializado para o transporte de containers, abrigando todos os tipos de cargas);

. Navio porta-aviões (navio de guerra cujo papel principal é servir de base aérea móvel);

. Navios porta-barcaças (possuem capacidade para transportar barcaças);

. Navios de passageiros (têm a única finalidade de transportar pessoas, viagens, cruzeiros);

. Navios rebocadores (destinam-se a puxar, empurrar e manobrar todos os tipos de navios, em geral, na zona portuária ou canais de acesso aos portos. Podem socorrer, também, navios em alto-mar ou embarcações encalhadas em bancos de areia).
 
A velocidade dos navios marítimos varia e esta é representada por knots, que equivale a uma milha marítima (1.853 metros).
 
Em termos de carga, o navio pode transportar qualquer tipo de mercadoria, desde matéria prima primária ou commodities (minérios e gêneros agrícolas) a granel a produtos químicos, combustíveis, veículos, entre outros.
 
A partir de meados da década de 60 (Século XX), além de a carga geral ser transportada em caixotes, sacas ou qualquer outro tipo de recipiente, contou-se com o uso de contêiner que veio a facilitar o transporte e a disposição dos mesmos dentro do navio. Além disso, o seu uso oferece segurança em termos de não haver manuseio da carga do seu ponto de partida até o seu destinatário final, exceto em caso de fiscalização.
 
Um grande entrave que pode existir, sobretudo, com o uso de navios de grande porte no comércio internacional diz respeito à infra-estrutura e logística dos portos marítimos, os quais ainda se mostram incipientes no mundo inteiro.
 
Vantagens:
- Possui grande capacidade de cargas e qualquer tipo de carga;
- O custo operacional é muito baixo;
- Transporte de grandes distâncias;
- Apresenta pequeno consumo de energia;
- Baixo custo de manutenção;
- Baixo índice de acidentes, considerado também um dos mais seguros.

Desvantagens:
- A necessidade de transbordo nos portos;
- Maior exigência de embalagens;
- Tempo de transporte mais longo (transporte lento);
- Interferência das condições climáticas;
- Menor flexibilidade nos serviços aliado a frequentes congestionamentos nos portos.

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