Antes de tudo gostaria de pontuar que a convivência com alunos e professores servem de espelho para a minha contínua formação como educadora porque, mesmo sem o saber, eles concedem a mim a honra de compartilhar dos seus saberes. São meus mestres, meus exemplos... Tão importantes e especiais... Seus peculiares modos de ser me fazem aprender sobre o familiar, sobre o exótico, sobre a escola, sobre a rua, sobre a amizade, sobre a educação e sobre a virtude... É, ainda, a linha melódica de um autêntico e genuíno aprendizado do ensino com amor... Agradeço silenciosamente a eles por serem grafiteiros da minha razão.
Trazer a Geografia para a vida dos alunos é, ao meu ver, a melhor forma de ensiná-la. Deve-se fugir um pouco dos livros didáticos, mostrando-lhes (quando não o percebem), que eles fazem geografia no seu dia-a-dia, no caminho para a escola, para o trabalho, para o lazer, ou seja, em suas diversas atividades diárias.
A relevância do papel do professor, situando-o como sujeito – real, concreto – de um fazer docente, no que esta guarda de complexidade, importância social e especificidade, inclui dar-lhe a voz que precisa ter na produção de conhecimento sobre sua prática e mantê-lo no processo constante de formação continuada, para que possam dar conta, no seu cotidiano profissional, das mudanças substantivas e plurais que ocorrem em escala planetária, numa velocidade cada vez maior, neste início de século. Devemos conceber o ensino em uma perspectiva multidisciplinar, considerando que nos tempos e espaços atuais é fundamental que se pense a Educação de maneira integrada e não-fragmentada o que, infelizmente, ainda acaba por acontecer nas formações gerais de muitos professores, nas universidades brasileiras.
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